quarta-feira, 30 de maio de 2012


GRAFFITI FEMINISTA
Conhecida como "Anarkia Boladona" - Anarkia, por não seguir padrões, e Boladona, na gíria carioca que diz respeito a uma pessoa contestadora - Panmela Castro ganhou popularidade ao fazer das paredes das ruas cariocas um painel para expressar suas opiniões sobre temas sociais e tabus que envolvem o universo feminino.
O talento da jovem de 30 anos foi reconhecido inicialmente pelo padrasto. Na quinta série ela foi homenageada pelos seus trabalhos. Mais tarde, estudou no Liceu de Belas Artes, onde cursou Publicidade e Propaganda. Ao mesmo tempo em que aprimorava ainda mais seus conhecimentos de desenho, Panmela pixava as paredes, levando as pessoas que viam seus desenhos a enxergarem o mundo de maneira menos passiva.
Em 2008, Panmela criou o projeto "Grafiteiras pela Lei Maria da Penha", a convite da ComCausa, uma ONG de direitos humanos da Baixada Fluminense.
 Panmela é Bacharel em Pintura pela prestigiada Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro e hoje cursa o Mestrado em Artes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Recebeu inúmeros reconhecimentos, incluindo o Prêmio Hutúz como grafiteiro da década, o DVF Awards e o Vital Voices Global Leadership Awards na categoria de direitos humanos, pintou cidades como Berlin, Paris, Nova York, Praga, Toronto, Stambul e Johanesburgo, além de ter trabalhado com importantes organizações como Organização dos Estados Americanos, Fundação Rosa Alemão Luxemburgo e a Academia Brasileira de Letras. Em 2012 foi eleita junto com a Presidenta Dilma Russef pela prestigiada revista Newsweek como uma das 150 mulheres que estão bombando no mundo. Panmela é integrante da Articulação de Mulheres Brasileira e é idealizadora, fundadora e presidente da Nami Rede Feminista de Arte urbana que pretende criar um intercâmbio de idéias promovendo os direitos humanos e fortalecendo o trabalho artístico, intelectual e profissional de mulheres que possuem como ponto de partida a cena urbana.

Panmela castro 
Um de seus graffitis pedindo para denunciar a agressão em mulheres
Graffiti pela igualdade feminista, no qual as libélulas representam a liberdade






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